Compilado das respostas tanto aqui do Fórum como do Trello em texto corrido.

[Patrícia Faria da Silva]

Como pesquisar em mídias interativas?
 
 Para respondermos essa pergunta primeiro temos que elucidar o conceito do que são mídias interativas e qual a diferença entre mídia e mídia interativa.
Segundo Santaella (2003), mídias são os meios, ou seja, suportes materiais. Portanto, mídia é o veículo por onde as linguagens, a informação é transmitida, disseminada. As mídias abrangem uma série de diferentes plataformas como jornais, revistas, televisão, rádio, a internet e etc. As mídias podem ser interativas ou não.
Já as mídias interativas são aquelas têm como diferencial a possibilidade de troca contínua e imediata entre os envolvidos, ou seja interação. As mídias interativas agregam diversas mídias em uma só, como texto, áudio, vídeo e infográficos.
Voltando a pergunta inicial podemos dizer que quando se trata de pesquisas através de mídias digitais, interativas ou não, uma grande variedade de coisas que conhecemos na internet surgem no pensamento. É verdade que a resposta mais comum, entre todos que utilizam a internet, é sem dúvidas a palavra Google! A empresa Google é a campeã em referências para a pesquisa na internet. Através do site da Google, temos acesso a uma infinidade de conteúdos de diversos tipos de mídias e categorias convencionadas de cunho popular, científico, comercial, cultural e outras várias.
No entanto, ávidos a fazer uma pesquisa na internet, há o primeiro dilema a se discutir, antes mesmo de pensar em "Google". Este dilema seria:  Como vou encontrar exatamente aquilo que preciso? Aqui começa a nossa discussão de como caracterizar o que procuramos para agilizar e aumentar a eficiência de nossas pesquisas. E qual o tipo de mídia poderia ser melhor utilizada para o que procuramos.
Pois bem, para analisarmos métodos de fazer nossa pesquisa, denominados o assunto, a palavra, a coisa que queremos obter maiores informações como Objeto de Pesquisa. Enquanto ao site, aplicativo, utilitário, fornecedor da pesquisa utilizada, denominados de Mecanismo de Busca.
O mais conhecido mecanismo de busca é o Google, mas temos também o Bing, Yahoo, MSN e vários outros. Para Silveira (2002), o mecanismo de busca é um banco de dados que ajuda as pessoas a encontrar informações na Internet de acordo com palavras ou termos digitados pelos usuários. Portanto eles permitem realizar buscas por sites, documentos, imagens, vídeos e outros conteúdos disponíveis na internet.
O Objeto de Pesquisa nas mídias digitais atuais, conseguem vários tipos de entrada para pesquisa nos Mecanismos de Busca. Dos tipos de mídias mais comuns e aceitáveis que podemos utilizar são: texto, áudio, vídeo e imagem. Isto demonstra a grande versatilidade dos mecanismos de busca contemporâneos, aceitando vários formatos de entrada de informações para processarem em seus bancos de dados e retornarem com uma rápida referência a busca realizada. O que nos leva a uma variável gigantesca de opções na hora de entrar com o Objeto de Pesquisa e as melhores chances de eles serem bem correspondidos na pesquisa.
Mas essa enorme disponibilidade de informações propiciada pelas mídias devem ser utilizadas com cautela pelo pesquisador. Segundo Oliveira; Rodrigues, 2014 é extremamente necessário senso crítico ao pesquisarmos em mídias interativas, pois a internet possui uma grande variedade de conteúdos que muitas das vezes não são confiáveis, temos que filtrar muito bem os dados e verificar sempre a autenticidade dos mesmos.
É de suma importância que o pesquisador busque bases de dados confiáveis para usar no seu projeto para que o mesmo tenha credibilidade e aceitação científica.  Os arquivos disponíveis nas bases de dados são avaliados por mestres e doutores antes da publicação. Como exemplo de base de dados confiáveis para se pesquisar podemos citar: Biblioteca Unesp, Biblioteca USP, Biblioteca UNICAMP, Google acadêmico, Scielo e Capes (MORETTI, 2016).
Ademais, os pesquisadores já adotam critérios para analisar a confiança de um artigo, como citado na reportagem de Loiola (2014) “Se a pesquisa não é publicada em periódicos científicos, ela está na mira das críticas”, afirma o bioquímico brasileiro Rogério Meneghini, co-criador do projeto SciELO, uma plataforma online com quase 1 000 revistas internacionais. “A publicação significa que o estudo passou pela revisão de outros pesquisadores, por discussões em congressos ou conferências e pela correção de possíveis erros. Sem isso, ela está destinada a ser contestada.”
Institutos como Khan Academy, Portal de Periódicos da Capes, Scielo e a Biblioteca Digital Mundial (criada pela Unesco), Nature e o Banco de Dados do IBGE são consideradas fontes seguras de fonte para material de pesquisa. A internet é um espaço democrático em exposição de ideias e opiniões, entretanto, quando voltada para produção de trabalhos científicos, ela tem se demonstrado mais eficiente, conforme expos Loiola (2014): Com a publicação de dados e conclusões em sistemas online, o apoio da imprensa especializada na divulgação dos resultados e a revisão rigorosa de grupos de pesquisa em todos os cantos do planeta, falhas e equívocos são expostos com clareza ao público – e inauguraram uma ciência mais rigorosa e eficaz.
Portanto, pesquisar em mídias interativas é uma tarefa que exige do pesquisador atenção redobrada na busca por referências para seu trabalho, pois toda e qualquer pesquisa deve estar pautada em informações embasadas cientificamente, por esse motivo deve-se avaliar a veracidade do que está disponível na internet, checar as fontes e ter um olhar crítico sobre tudo que é encontrado.
 
REFERÊNCIAS
 
LOIOLA, R. 2014. Ciência à prova de erros - e fraudes.  Disponível em:<http://veja.abril.com.br/ciencia/ciencia-a-prova-de-erros-e-fraudes/> Acesso em 04 de Dez. 2016.
 
MORETTI, Isabella. Bases de dados confiáveis para usar no TCC. 2016. Disponível em: <http://viacarreira.com/bases-de-dados-confiaveis-para-usar-no-tcc-213435/>. Acesso em 02 de Dez. 2016.
 
OLIVEIRA, M. C; RODRIGUES, W. G. B. Como pesquisar em mídias interativas?. Anais do Congresso Nacional Universidade, EAD e Software Livre. 2014. Disponível em: < http://ueadsl.textolivre.pro.br/2014.2/papers/upload/208.pdf>. Acesso em 28 de Nov. 2016.
 
SANTAELLA, Lucia. Culturas e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.
 
SILVEIRA, Marcelo. Web marketing: usando ferramentas de busca. São Paulo: Novatec, 2002.
 

[Elton Pereira]

Olá, Patricia!


Precisamos mesmo de toda produção textual de forma corrida, todavia dentro das divisões estabelecidas pelo nosso MindMap.





Continuando essa ideia, considere esta sua publicação juntamente com a publicação feita pela Carla (clique para ir lá) e segue as seguintes dicas para nortear mais ainda essa tarefa em direção a nossa apresentação final no Prezi.




Vamos lá...
 

1. Considere o MindMap Sequencial para Apresentação como referência da divisão do texto corrido.
   
   
   
2. Segue esta ideia de compilar nossa produção textual em um único apanhado, porém na perspectiva de um narrador apresentando o trabalho. Ou seja, desenvolva e trabalhe o texto como se fosse um narrador apresentando cada uma dessas divisões, sem usar as referências bibliográficas, okay?
   
   
3. Essa tarefa fica concluída assim que todas as 5 divisões feitas no MindMap tenham os textos narrativos. Isto estando feito, vamos trabalhar no Prezi somente com as cenas com elementos citados no texto. Enquanto isso estaremos trabalhando no design e sequência desses quadros, okay?
   

Lembrando que esta observação é para TODOS os envolvidos, não somente a Patrícia!



Go GO GO!!